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Dicas para quem quer iniciar uma sociedade!

Para você que tem uma pequena ou média empresa, separei alguns tópicos para esclarecer as dúvidas mais comuns.

Vamos lá! A primeira pergunta quer surge é: “devo ter um sócio?” Esta relação é complicada e problemas como brigas em relação à funções/responsabilidades na empresa, decisões financeira, gerenciamento de pessoas e outras questões delicadas, podem acabar destruindo uma sociedade.

Por isso, estas dicas são para empresários construírem uma sociedade mais saudável.

Dica nº1:  não se associe!

É isso mesmo, você não leu errado! Seguindo o pensamento de Fernando Trias de Bes, autor de O Livro Negro do empreendedor, os sócios são recursos muito caros. É preciso se perguntar se os sócios que estão sendo admitidos são de fato necessários ou se são, simplesmente, apenas aquele amigo ou amiga que estava na hora quando você conversou sobre seu projeto.

É claro que num primeiro momento parece interessante ter um parceiro de trabalho para compartilhar os riscos e tarefas. Mas o que parece uma mão de obra barata na verdade é bem cara, pois os sócios são remunerados com as ações da sua empresa, e com os frutos que seu trabalho pode dar! Além disso, podem causar um “travamento” na atividade da empresa: frequentemente brigas entre sócios emperram pagamentos, compras e outras decisões importantes.

Então de maneira simples podemos analisar os seguintes pontos em relação à uma futura sociedade:

  • Se precisa de dinheiro, procure um banco;
  • Se acha que não consegue fazer tudo, contrate alguém;
  • Se não domina determinada área, terceirize;
  • Se precisa de conselhos, contrate um consultor.

Fernando De Bes ainda aconselha: se quer um sócio porque tem medo de empreender, procure fortalecer a sua capacidade de resistência/resiliência antes de entrar no universo do empreendedorismo.

Bom, se você não seguiu os conselhos acima e ainda assim buscou um sócio, vamos à algumas dicas práticas para formular um bom acordo de sociedade:

Dica nº2: alinhe princípios e habilidades!

Dica importante: conheça a pessoa com que vai ter uma sociedade! A empresa requer que os sócios sejam responsáveis, generosos e que haja uma relação de confiança, acima de tudo.

Essa dica é a base para um relacionamento duradouro nos negócios e na vida, se os princípios éticos e morais não estiverem alinhados entre os sócios, grandes são as chances da sociedade acabar.

As habilidades devem ser complementares: se você é ruim em vendas, procure um sócio mais audaz, agitado; se as finanças não são o seu ponto forte, busque alguém que tenha familiaridade com números ou contas, que seja mais analítico e racional. É necessário uma diversidade de talentos, não se associe à amigos pela facilidade ou conforto.

Ainda na hora de escolher o sócio também preze pelo valor que esta pessoa pode adicionar ao negócio?

Dica nº3: divida os trabalhos e remunere pela função exercida!

Depois que você encontrou a habilidade que mais vai gerar valor para empresa, tanto em você como no seu sócio, a divisão das responsabilidades deve ser feita.

E este é um ponto muito importante: você deve receber um salário de acordo com a função que você executa. Não importa se você detêm 95% das cotas da empresa, se você realiza as funções de um gerente administrativo, deve receber de acordo com um gerente administrativo. Se é vendedor, deve receber de acordo com o que o mercado paga (comissões e fixo).

É importante que mesmo antes da empresa gerar receita, essa questão esteja clara entre os sócios. Esse acordo deve ser feito para garantir uma estrutura de custos de acordo com a capacidade da empresa. Caso haja uma mudança ou saída do sócio da função, a estrutura de custos permanece a mesma. Logo, o ponto de equilíbrio não é alterado, o preço de venda não muda e a empresa tem condições de pagar o mesmo para um novo colaborador.

Mas e o lucro da empresa? Como fica?

Depois de remunerar todos de acordo com a função (e também todos os gastos e investimentos) os sócios recebem sua participação no lucro de acordo com as cotas na empresa.

Dica nº4: planeje o fim!

Chegamos na incógnita: em médio e longo prazo, os objetivos das pessoas são opostos, as circunstâncias mudam e então, é preciso combinar o fim da sociedade.

Como fazer isso?

Uma maneira prática para evitar muitos questionamentos futuros é fazer o gerenciamento da empresa com base no valor gerado.

Ano a ano é feita uma avaliação da empresa, e com base na performance do período, o valor da empresa poderá ser maior ou menor. Este resultado, com base nas diferentes taxas de risco (que deverão ser alinhadas anteriormente), fornecem o valor justo da empresa para todos os períodos.

Assim, quando as divergências aparecerem, o valor que deverá ser pago para dissolver a sociedade já está calculado!

Espero que estas dicas tenham sido úteis para você! Se desejar se aprofundar mais no assunto, solicite uma cópia digital do livro O Livro Negro do Empreendedor pelo e-mail: [email protected] ou através do link abaixo.

Caso queira mais informações sobre acordos de sociedade, ou a melhor maneira de planejar uma sociedade, entre em contato com a gente!

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